Bombeiros falam em ao menos 150 desaparecidos sob a lama que soterrou a região da barragem da Vale. Presidente Bolsonaro lamenta tragédia e confirma ida a Minas Gerais
O rompimento de uma barragem da mineradora Vale na Mina Feijão, em Brumadinho, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte, causou uma avalanche de lama e rejeitos de mineração que devastou parte da comunidade da Vila Ferteco, no início da tarde desta sexta-feira, 25 de janeiro. O desastre já deixou 7 mortos e os bombeiros ainda trabalham nas buscas e resgate de soterrados e estimam em 150 os desaparecidos. O presidente Jair Bolsonaro lamentou a tragédia e deve visitar o local no sábado. "Nos pegou de surpresa, estou dilacerado com o que aconteceu", disse o presidente da Vale, Fábio Schwartsman. É o segundo desastre ambiental em pouco mais de três anos que tem Minas Gerais como palco e a companhia Vale como protagonista —há três anos, um desastre ambiental semelhante deixou 19 mortos em Mariana.
O que se sabe até agora sobre o rompimento da barragem:
- Sete pessoas morreram e cerca de 150 seguem desaparecidas sob a lama
- Minas conta com 450 barragens e ao menos 22 delas não têm garantia de estabilidade
- Barragem estava desativada desde 2015 e Vale diz não saber as causas.
- Presidente Jair Bolsonaro diz que tragédia poderia ter sido evitada.
- Governo de MG cria gabinete de crise para socorrer pessoas atingidas.
- Instituto Inhotim não é atingido por rejeitos, mas museu é fechado.
- Barragem de Brumadinho tinha estrutura similar à de Mariana.
- Três anos depois, vítimas de Mariana ainda esperam ter casas reconstruídas
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